O mercado livre de energia no Brasil está passando por uma transformação significativa impulsionada pela Portaria nº 50, publicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em setembro de 2022.

Em 2023, a Resolução nº 1.059 ratificou a Portaria nº 50, garantindo que todos os consumidores de energia elétrica conectados à rede de alta tensão, o chamado Grupo A, terão liberdade para migrar para o mercado livre de energia a partir de janeiro deste ano.

A medida, que representa um marco na autonomia energética do país, visa aumentar a competitividade e oferecer mais opções aos consumidores.

Com a resolução, pequenas e médias empresas com faturas a partir de R$ 10 mil terão permissão para escolher os seus próprios fornecedores de energia, negociar contratos diretamente com o fornecedor e gerenciar seus custos de forma mais eficiente independente da demanda contratada.

Estamos testemunhando uma mudança significativa no panorama energético do Brasil. A abertura do mercado livre de energia a um grupo ainda maior representa uma oportunidade única para os consumidores exercerem maior controle sobre seus gastos e ter a oportunidade de escolher suas fontes de energia – de onde vem a sua eletricidade”, afirma Sandro Bittencourt de Souza, CEO da Vektor Energia, empresa que atua na gestão e comercialização de energia no mercado livre de energia.

Com sede em Joinville e outros escritórios por Santa Catarina e também em São Paulo, tem desempenhado um papel fundamental na transição de empresas para o mercado livre de energia desde a sua fundação, em 2019.

Desde então, a empresa já facilitou a migração de mais de 400 empresas, proporcionando a elas liberdade para escolher fornecedores alinhados com as suas necessidades, estratégias e até mesmo valores.

Acreditamos que a liberdade energética é essencial para o crescimento sustentável das empresas. Ao adentrar o Ambiente de Livre Contratação (ACL), as empresas podem personalizar as suas soluções em energia, podendo optar por comprar energia proveniente de fontes renováveis, garantindo mais eficiência e redução de até 40% em custos”, enfatiza.

De acordo com estimativas feitas pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (CCEE), cerca de 165 mil empresas estarão aptas para migrar para o mercado livre de energia nos próximos meses.

A instituição prevê que o total de consumidores que adentrarão o Ambiente de Contratação Livre (ACL) será de 20 mil este ano.

Caso a previsão se concretize, representará um aumento de 54% em comparação com as 37,6 mil unidades consumidoras registradas na CCEE no final do ano passado.

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