Vektor Energia, que atende o mercado livre de energia em toda SC e faz parte do Grupo Ascensus, de Joinville, prevê um salto de 40% na migração de empresas para o mercado livre de energia ainda este ano e até 2021.  Esse crescimento se deve especialmente aos efeitos da pandemia do coronavírus, que derrubou o PIB e, por consequência, também o consumo de energia elétrica no Brasil. O mercado livre de energia se tornou uma boa opção para os empresários, especialmente durante a pandemia.

Ele gera redução nos gastos com a conta de conta de luz, que pode variar entre 15% a 40%.  Esse modelo se apresenta como uma alternativa viável e muito mais acessível em relação ao mercado tradicional de energia elétrica, atualmente operado pela Celesc em SC. A diminuição de preços pode ser explicada pelas próprias particularidades de cada mercado.

Enquanto no mercado livre o consumidor pode escolher o seu fornecedor, no mercado cativo (ou regulado), a contratação ocorre de forma exclusiva e compulsória com a distribuidora local.  Todos os consumidores residenciais estão nesse mercado cativo, assim como a maioria do comércio, pequenas indústrias e consumidores rurais. Além da redução nos gastos com eletricidade, o mercado livre de energia permite ao próprio consumidor negociar livremente todas as condições de contratação da energia que irá consumir.

Essa liberdade na contratação dá a ele o benefício de prever todos os custos que a empresa terá com energia elétrica ao longo do período de contratação do serviço. Além disso, também o protege das variações de preços.

O diretor da Vektor, Sandro Bittencourt de Souza, explica:

“Estamos diante de um grande ponto de inflexão no mercado livre de energia”. “A pandemia abriu uma janela de oportunidade capaz de oferecer diferenciais extremamente competitivos para as empresas que exercerem o direito de escolha em ser livre ”.

Migração deve ser a maior dos últimos anos

 A nova onda de migração para o mercado livre de energia prevista para este momento é a maior nos últimos cinco anos . Atualmente, a modalidade representa 31% do volume total de energia consumida no Brasil.

O maior público a migrar neste momento deve ser as empresas de médio porte que tenham um custo mensal de energia acima de R$ 35 mil mensais e que possuam uma demanda contratada acima de 500 kW junto à Celesc.

Só em julho de 2020, o mercado livre de energia recebeu 1.434 novos consumidores.

Um aumento de 23% nos últimos 12 meses. No setor industrial, o mercado livre de energia já é uma realidade quase unânime: 85% da energia consumida por elas no país é proveniente dessa modalidade.  A Vektor estima que, até 2028, ela irá representar mais de 70% de toda energia consumida no Brasil. No Brasil, há dois projetos de lei em tramitação no Congresso para prever a adoção de uma portabilidade generalizada, permitindo que todos os brasileiros possam escolher o seu fornecedor de energia, independente do montante contratado.

Além disso, a Aneel e a CCEE têm prazo até 31 de janeiro de 2022 para apresentar um estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir essa abertura do mercado livre para todos os consumidores.

A ideia é que isso aconteça já a partir de 1º de janeiro de 2024.

 

Fonte Not24icenter

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